A energia eólica, advinda dos ventos, já é uma opção de fonte renovável amplamente utilizada em diversos países. Mas uma questão ainda perdura: como armazená-la? Uma startup holandesa apresentou solução para utilizar uma estrutura subaquática de armazenamento.
O Reino Unido, por exemplo, tem uma forte tradição de uso de energia eólica. Mas, somente em 2020 foi desperdiçada uma quantidade de eletricidade suficiente para abastecer mais de um milhão de residências no país. Este é um problema comum quando falamos de energia eólica.
Até então.
A empresa holandesa Ocean Grazer, vencedora do prêmio Best of Innovation, na feira CES do início de 2022, desenvolveu a Ocean Battery, ou bateria oceânica, destinada a armazenar energia de parques eólicos.
As baterias de lítio convencionais, até então, sofrem com a quantidades de ciclos de carregamento, o que podemos considerar como “vida útil”. Em geral, contemplam de 5 mil a 10 mil ciclos. A Ocean Battery, por sua vez, com o mesmo custo, fornecerá a capacidade para até um milhão de ciclos, segundo Frits Bliek, CEO da Ocean Grazer.
Como efeito secundário, também haverá redução da demanda por materiais críticos como cobalto, níquel e lítio, comumente usados em baterias convencionais.
Um protótipo para águas profundas já foi testado em Groningen, na Holanda. A Ocean Grazer prepara um segundo sistema para águas mais rasas em um lago no norte da Holanda. A previsão de estágio operacional é em 2023.
O futuro, hoje! Esse é o nosso propósito, trazer a você um vislumbre sobre as transformações e os impactos sociais da tecnologia para o amanhã, o Momento2.
Conecte-se
Alguns Assuntos