A era do PIX mal começou e outra tecnologia pode roubar a cena: o pagamento com a mão.
Na verdade, o pagamento é feito através de um microchip implantado que utiliza a tecnologia de comunicação de campo próximo ou NFC, o mesmo sistema de pagamentos sem contato utilizado pelos smartphones. Existem também outros implantes que usam a identificação por radiofrequência (RFID), normalmente encontrada em cartões de débito e crédito sem contato físico.
Esse futuro não está tão distante, pois a tecnologia já é distribuída comercialmente com muitos adeptos pelo mundo e a ideia de implantes já é utilizada pela medicina de forma recorrente e natural.
Não é necessário ficar com o pé atrás, pois a empresa inglesa Walletmor, que vende os chips, diz que o produto pesa menos de um grama e é um pouco maior que um grão de arroz. O objeto ainda possui uma antena envolta em um biopolímero, material de origem natural, semelhante ao plástico.
Além disso, é totalmente seguro, tem aprovação regulatória, funciona imediatamente após ser implantado, permanecerá firme no lugar e não requer bateria ou outra fonte de alimentação.
Mas, apesar de estar nos conformes, a ideia de ter um chip no corpo já vem com inúmeros medos, principalmente sobre questões de segurança e uso de dados pessoais.
As empresas que vendem o produto, dizem que essa não precisa ser uma preocupação, pois o chip contém o mesmo tipo de tecnologia que as pessoas usam diariamente como os chaveiros para destrancar portas, cartões de transporte público ou cartões bancários com função de pagamento por aproximação.
Além disso, para que o chip funcione é necessário que ele esteja dentro do campo eletromagnético de um leitor RFID ou NFC compatível. Somente quando há um acoplamento magnético entre o leitor e o transponder o implante pode ser lido.
Mesmo assim, o objeto poderia se tornar um problema no futuro à medida que fica mais avançado e repleto de dados privados. Essas informações serão seguras? Uma pessoa pode de fato ser rastreada?
Muitos especialistas acreditam que essa seria uma extensão da internet das coisas e que as empresas poderiam utilizar os dados de forma desonesta.
Já outros creem que esse medo é injustificado, pois hoje o chip de rastreamento é popularmente usado em animais de estimação e também por pessoas com deficiência para abrir portas etc.
Independente das opiniões, muitas pessoas já utilizam os chips e aquelas que ainda não usam estão abertas para a experiência, que, com certeza, fará parte do nosso futuro.
O futuro, hoje! Esse é o nosso propósito, trazer a você um vislumbre sobre as transformações e os impactos sociais da tecnologia para o amanhã, o Momento2.
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