É agora ou nunca: três anos é o tempo máximo para evitar catástrofe climática

A terra como a conhecemos pode não existir em um futuro próximo e se não quisermos que nosso planeta sofra mudanças irreversíveis ocasionadas pelo aquecimento global, teremos que fazer uma mudança drástica na emissão de poluentes em até três anos.

Essa não é uma data escolhida aleatoriamente. Ela faz parte
da terceira e última etapa do relatório produzido por especialistas do Painel
Governamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), documento referência nessa
área.

As duas primeiras partes do documento descrevem como o
efeito estufa causa prejuízos à vida como conhecemos e os dados não são
animadores.

Um exemplo é: para que a humanidade tenha ao menos 50% de
chance de estabilizar o aquecimento global em 1,5°C, assim como definiu o
Acordo de Paris, as emissões globais de gases de efeito estufa precisam atingir
o pico entre 2020 e 2025 e cair 43% até 2030.

Porém, esse cenário parece ser improvável, pois apesar da
produção desses gases ter caído durante a pandemia, ela voltou a subir em 2021.

Para reforçar, os especialistas dizem que as políticas
atuais abrem caminho para um aquecimento global de 3,2°C até o fim do século.

Mas quais seriam os novos hábitos a serem adotados?

Devemos abandonar as fontes de energia poluentes. Até 2050,
o uso de carvão deve ser extinguido totalmente, com redução de pelo menos 60%
no uso de petróleo e de 70% no de gás. Sem esquecer das emissões de CO2, que
devem ser reduzidas até 2025.

A implementação de tecnologias de absorção de CO2 da
atmosfera também deve ser massiva.

Os próprios especialistas dizem que estamos em uma
encruzilhada e que as decisões que tomarmos agora podem garantir um futuro
viável.

 Você acredita que conseguiremos reverter a situação?

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