Falar de mudanças climáticas, hoje, é certamente destacar a China como um player globalmente relevante. Ela sozinha consome mais carvão que todos os demais países juntos, além de ser responsável por 30% da emissão de gases de efeito estufa.
Esses indicativos chamam a atenção da comunidade internacional para o acordo de Paris, tratado responsável por acompanhar os esforços para redução do aquecimento global.
Por outro lado, a China também se mostra preocupada com questões ambientais. Ela tem três vezes mais capacidade de produzir energia renovável que qualquer outro país.
Mais da metade dos veículos elétricos do mundo circulam lá e 98% dos ônibus elétricos pertencem à sua frota. Desde 2013, ela tem sido a principal investidora em energia renovável do mundo.
Esse protagonismo também se projeta no cenário político. O país apresentou dois importantes documentos que orientam a abordagem climática em relação à emissão de carbono até 2030.
Este ano, eles pretendem lançar outros 30 documentos com orientações para siderurgias, indústrias de cimento e setor de transporte no país, mas que pautam discussões em todo o mundo.
Assim, mesmo em meio a polêmicas e pressão internacional, a China vai assumindo o protagonismo no cenário global. Ao mesmo tempo em que necessita de explorar diversas fontes de energia para acelerar sua economia, adota posturas interessantes e compromissos até então bem alcançados na corrida pela revolução energética.
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