Uma equipe de pesquisadores da Vrije Universiteit Brussels (Bélgica) apresentou um estudo que aponta que mudanças de temperatura em lagos espalhados pelo mundo não são provenientes de alterações sazonais do clima, mas sim reflexo de emissões massivas de gases de efeito estufa.
Para realizar o estudo, a equipe executou simulações de computador levando em consideração a escala global, com diversos modelos climáticos. O resultado apontou influências negativas – e inevitáveis – na qualidade da água potável, nas atividades pesqueiras e na vegetação circundante.
A equipe preveu diferentes cenários futuros. Em um cenário de baixa emissão, o aquecimento médio dos lagos deve se estabilizar em +1,5ºC e a cobertura de gelo em lagos deve ser 14 dias menor ao longo do ano.
Para o pior cenário, com alta emissão, as mudanças podem trazer um aumento de até +4,0ºC e 46 dias a menos de cobertura de gelo anualmente.
Os dados mostram ainda que, para cada 1ºC a mais na média da temperatura global, os lagos aquecem 0,9ºC e perdem quase 10 dias de cobertura de gelo no ano.
Graficos do artigo original. As curvas demonstram o período pré-insdustrial, histórico, cenários de baixa a alta emissão de gases de efeito estufa (RCP 2.6, RCP 6.0 e RCP 8.5)
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